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MPT quer garantir formação de aprendiz para jovens que cumprem medidas socioeducativas

Parceria entre instituições públicas e serviços nacionais de aprendizagem visa inserir juventude no mundo do trabalho

Maceió/AL - Atento às oportunidades de inclusão social para juventude, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas quer garantir cursos de aprendizagem para jovens que cumprem medidas socioeducativas no estado. Para isso, a instituição contará com a parceria do Ministério Público Estadual, Ministério do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que se reuniram com a procuradora do Trabalho Virgínia Ferreira nesta quarta-feira, 12. 

“Queremos inserir esses jovens no mundo do trabalho, dando-lhes oportunidade de darem outro curso em suas vidas. Precisamos unir esforços para retirá-los do estado de vulnerabilidade social, que é porta para criminalidade. São rapazes e moças que se envolveram muito cedo em alguma situação de violência e precisam de um olhar cuidadoso do poder público e da sociedade. Sair de uma unidade de internação com alguma qualificação profissional, significará muito para quem, na maioria das vezes, mal teve acesso à educação básica”, disse Virgínia Ferreira, titular em Alagoas da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT.

Foi proposto às instituições de aprendizagem presentes que realizem visita à Unidade de Internação Feminina (UIF), no bairro da Serraria, na capital. O objetivo da ida ao prédio vinculado à Secretaria de Estado de Prevenção à Violência será identificar o interesse das jovens internas em cursos que o Senai e o Senac possam ofertar. Também será observada a existência de estrutura necessária para a formação ocorrer dentro da própria unidade.

Os serviços nacionais de aprendizagem apresentarão ao MPT, no prazo de 15 dias, a relação dos cursos que ainda podem ofertar em 2018, em cumprimento à finalidade de atender os adolescentes e jovens com idade entre 14 e 24 anos, bem como as empresas, as quais são obrigadas legalmente a cumprirem cota de contratação de jovens aprendizes.

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