Em 26 anos, quase 850 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão em Alagoas
Apenas no ano passado, em todo o país, grupos móveis de fiscalização resgataram 2.575 trabalhadores de condições análogas à escravidão; procurador ressaltou que é necessário adotar não apenas medidas repressivas contra a problemática, mas buscar uma atuação preventiva que permita ao trabalhador o acesso a direitos sociais e a outras garantias
Maceió/AL e Brasília/DF – Um levantamento divulgado pelo Ministério Público do Trabalho, na última quarta-feira (25), mostrou que os grupos móveis de fiscalização de trabalho escravo resgataram 2.575 trabalhadores de condições análogas à escravidão em 2022, durante 432 operações realizadas em todo o Brasil. Alagoas não registrou casos de resgate de trabalho escravo no ano passado, mas, em 26 anos – de 1995 a 2021 -, 846 trabalhadores já foram resgatados de situações de escravidão contemporânea no estado.